Casa Pequeno Davi se capacita sobre Desenvolvimento Comunitário

A oportunidade de conhecer o histórico da comunidade e visualizar os fatores que propiciam e os que dificultam o desenvolvimento comunitário chegou para os/as educadores/as da Casa Pequeno Davi nesta segunda-feira, dia 21, durante uma oficina sobre Desenvolvimento Comunitário. Foi o momento de perceber o que, de fato, define as mudanças no espaço da comunidade, seja no aspecto político, social, cultural ou geográfico. A atividade contou com a assessoria do coordenador de projetos da ACUB, Hildevanio Macedo, que facilitou a discussão sobre os fatores que favorecem o empoderamento do para a cidadania a partir do grupo em que está inserido, além de
pontuar desafios do processo de desenvolvimento comunitário, com sugestões do grupo de ações que podem mudar a realidade.

O grupo também teve a oportunidade de discutir o papel da Casa Pequeno Davi neste processo no Roger. A partir de um resgate dos 25 anos de história da instituição, foi destacado que desde 2007 as ações da Casa Pequeno Davi passaram a contribuir de forma mais sistemática com o desenvolvimento comunitário. Os participantes lembravam que se a comunidade não vê a mudança ela não acredita que a vida vai melhorar e por isso é preciso organizar, registrar, tornar histórico o processo do desenvolvimento da comunidade.

Revista Nova Escola é fonte de sugestões para projeto

O endereço da Revista Nova Escola na internet é um bom espaço de pesquisa para os/as educadores/as do projeto Juntos pelo Desenvolvimento. O site tem um banco de planos de aula sobre diversos temas, relacionados não apenas a conteúdos formais, mas também a temas transversais que podem ser utilizados nos grupos acompanhados pelo projeto.Numa pesquisa rápida, o endereço disponibiliza planos sobre temas como cidadania (75 resultados), direitos (179!), convivência (31) e cultura (385). Vale a pena conferir!

Gino Novo mobiliza moradores/as e poder público para limpeza da comunidade

Lideranças comunitárias, adolescentes, educadoras e técnicas do projeto Juntos pelo Desenvolvimento provocaram uma revolução na comunidade Gino Novo, em Sapé, no dia 10 de junho. Nesta data, a comunidade se mobilizou em torno da retirada do lixo com que convive há anos dos terrenos e da rua, um primeiro passo na luta pelo direito ao saneamento básico. A ação envolveu também agentes comunitários de saúde, agentes de controle de endemias, o diretor e toda equipe da empresa de coleta de lixo da cidade e outros atores que estão contribuindo com o desenvolvimento local. A ação tem continuidade com oficinas de capacitação para a comunidade.

Educadores/as da Pamen participam de capacitação sobre a LDB

A observação de que a Lei de Diretrizes e Bases tem como objetivo maior garantir a melhoria da qualidade da educação foi uma das constatações feitas pelos/as educadores/as da Pastoral do Menor que participaram no último dia 11 de uma capacitação sobre a lei. Com 14 anos de existência, o grupo avaliou que a LDB permitiu grandes mudanças, mas também identificaram muitos pontos em que a legislação não deu conta da demanda, como a enorme quantidade de crianças que ainda não sabem ler, mesmo estando no meio do ensino fundamental. Na avaliação do grupo, percebeu-se que são os/as próprios/as educadores/as os/as agentes de transformação desta realidade, já que podem atuar para motivar as comunidades a cobrarem do poder público providências que garantam a qualidade prevista pela LDB. A oficina aconteceu no Mosteiro de São Bento, com a assessoria de Eliene, e contou com a presença de 16 educadores/as da Pastoral.

Bananeiras discute com Orçamento Democrático prioridades da comunidade

Por que até hoje a comunidade Bananeira, em João Pessoa, não tem acesso ao saneamento básico, nem mesmo a coletores de lixo? Esta foi a pergunta geradora de uma reunião entre o conselho comunitário, a equipe do projeto Juntos pelo Desenvolvimento e a articuladora do Orçamento Democrático da região, que aconteceu semana passada no núcleo da Pastoral do Menor no bairro do Grotão. Nos planos da prefeitura constam o calçamento de seis ruas ainda este ano e a construção de 130 casas para os moradores da comunidade do Arame que estão com suas residências em situação de risco. Como a reivindicação não está na previsão, o conselho da Bananeira decidiu analisar a situação atual e levantar propostas a serem apresentadas na Assembléia do Orçamento Democrático que acontecerá na região.

Asa Branca apresenta queixas sobre Saneamento em audiência pública

A comunidade Asa Branca participou de uma audiência da Câmara Municipal realizada na Casa Pequeno Davi, no último dia 9, para apresentar seus problemas relacionados com o saneamento básico. De acordo com o diagnóstico realizado pelo projeto em dezembro do ano passado, 43% das residências não conta com esgotamento sanitário, o que faz com que o esgoto seja despejado a céu aberto nas ruas do bairro, e boa parte também com a frequente falta. De acordo com o representante da Cagepa que compareceu à audiência, é preciso fazer um levantamento da área em que os problemas acontecem para que seja feita uma análise da solução. Os/as moradores/as se comprometeram a encaminhar os dados para que a Casa Pequeno Davi possa repassá-los ao órgão. Os vereadores presentes na audiência se comprometeram a encaminhar de forma sistematizada e documentada todas as solicitações da comunidade para cada órgão responsável pela solução dos problemas.

Lideranças de São Bento constroem "árvore do problema" da saúde

O grupo de lideranças da comunidade São Bento, em Bayeux, construíram neste mês de maio a “árvore do problema” para definir as ações de advocacy que serão desenvolvidas este ano. O grupo, que reúne 14 pessoas entre moradores/as, professores/as, agentes de saúde, familiares de crianças e adolescentes acompanhados/as pela Casa da Menina e do Menino e representantes das associações do bairro, está se reunindo duas vezes por mês. No último encontro, as discussões destacam alguns pontos importantes, como a demora na marcação de consultas especializadas e exames, o mal atendimento e falta de humanização, a estrutura do Posto que congrega dois PSF´s e não tem como atender a demanda. Na oportunidade, um representante do Conselho Municipal de Saúde, Assis Trajano, participou para esclarecer algumas dúvidas e ouvir as queixas da comunidade. O grupo vai construir um documento contemplando todas essas questões na próxima reunião, dia 7 de junho.