Como a família mora na zona rural da cidade, a situação fica ainda mais complicada. Mas, nem mesmo a distância da zona urbana fez com que o problema do consumo de drogas ficasse fora da região. “Lá, vários adolescentes se envolvem por incentivo de outros usuários adultos”, conta. Ela, no entanto, segue fora deste caminho porque aprendeu nas oficinas em que participa que pode ter um futuro diferente.
Josileide conta que quando chegou na ACNV, com 12 anos, não conhecia seus direitos e também não tinha conhecimento onde recorrer quando eles fosse negados. Hoje ela se sente uma garota diferente, já que venceu a timidez e é vocalista do grupo de percussão da entidade e até representa seu grupo no Conselho Arquidiocesano da Pastoral do Menor, a quem a ACNV é ligada. Na comunidade, ela também compõe a comissão de lideranças e participa das discussões sobre os problemas da comunidade. “Na entidade, só vejo exemplos bons e lá fora só aprendo coisas ruins. Se não participasse da ACNV não seria quem sou hoje”, avalia.
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